quinta-feira, 25 de agosto de 2011



Acho que se tivesse dinheiro (e alguma lata) oferecia-te uma boneca insuflável...tu ainda não sabes, mas acho que uma daquelas bonequinhas cheias de buraquinhos nos sítios certos, podia ser perfeitamente a tua alma gémea. Ela ali prostrada, prontinha a receber, sem reclamar nada daquilo que tu não queiras dar...perfeito...perfeitinho!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011



Hoje quando olhei, de relance, para ti a minha mente clicou no género de uma opção, como tem o fecebook, "ver amizade", e fiz um check up de tudo o que tínhamos em comum, por incrível que pareça, pouca coisa tínhamos em comum, até á data, uns amigos e pouco mais. Ou seja naqueles breves instantes tudo o que tinha acontecido não fazia parte da minha realidade. E vocês agora pensam: nice a miúda tomou tino e cagou de vez no gajo!



Lamento desapontar, mas não a miúda teve simplesmente a sensação de inicio, de que tudo ia começar ali, de novo e pela primeira vez.



Mas descansem que foi só sensação da miúda , depois daqueles breves instantes, depressa a miúda desceu á terra , e já lúcida voltou a clicar na mesma opção e viu que afinal os registos eram os suficientes, que chegavam e sobravam para que ficasse tudo por ali...como estava.

domingo, 21 de agosto de 2011



Os meus passos embrulham-se nas sombras do trapézio, é por ai que gosto de andar, os meus gestos misturam-se com o vento, descubri que sei voar, olho para o céu na expectativa que alguma coisa mude, em vão, tudo parece ser igual, como sempre o foi...

Perco me por ai, deixo me simples ficar...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011



Agora deixo passar, aos poucos e poucos, os dias, que me ajudam a esbater o que com tanta perseverança mantive presente até hoje. Existe, de certo, um lugar onde guardamos todas as recordações carinhosamente ordenadas, de forma a que possam ser rebuscadas quando assim o entendemos, as minhas devem ter arranjado um sitio algures para se esconderem, porque não tenho feito qualquer tentativa para as manter seguras e intactas, como estão neste momento (referindo me só a algumas). É aqui que o mal reside, ora se são recordações, porque é que as desarrumamos? Porque é que por força queremos viver delas, e fazer delas o presente? Eu sou perita nestas operações, e em silêncio vivo delas, vivo daquilo que já vivi, dos cheiros, dos sítios, mas em silêncio, porque se me atrevo a passar o passado cá para fora, arrisco me a ficar presa a ele (mais uma vez) ...

Admito que tenha feito o esforço, por algum tempo, para que pequenas lembranças permanecessem acesas e acessíveis, mas neste momento deixei de o fazer, simplesmente arrasto me no tempo e não tenho necessidade de me lembrar de ti (ou pelo menos contrario essa necessidade, o que já é alguma coisa!).


Agora ando numa tentativa de me deixar levar, não insisto no que já não vale a pena, contrario as recordações (pelo menos algumas) e insisto para que permaneçam lá no sitio delas, quietinhas sem fazerem muito barulho, que assim é que elas estão bem e deixo me andar ao sabor das coisas que aparecem e que hão-de aparecer...