sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Prometeste muito cedo

Os anos já tinham passado, por nós - o suficiente -, para perceber que pertencemos um ao outro - ou pelo menos era assim que devia ser.
Nunca nos lamentámos da vida – da nossa. Ensinaste-me a recolher do mundo o melhor e o pior, ensinaste-me a ver as coisas de outra forma, sem pressas, sem medos, sem rodeios, sem vergonha - ,sem deixar de ser eu.
Dizias muitas vezes para que nunca deixasse de ser eu, não querias não me amar, era apenas isto que me pedias, e esse foi o meu maior desafio, espero ter sido sempre eu, para ti.
Sempre soubeste o que querias – principalmente o que não querias - e foi assim que me ensinaste a gozar a vida, foi assim que me ensinaste a vive-la, foi assim que me ensinaste a gostar de ti e de mim. É assim que vai ser, daqui para a frente, mesmo na tua ausência.
Prometeste-me, que ias ficar comigo, para sempre, e foi o que aconteceu; mas prometeste muito cedo – cedo demais.
Hoje aprendo novamente a viver - sem ti -, recomeço com tudo aquilo que me deste, com todas as memórias que criámos, com toda a nossa felicidade: é difícil viver sem ti, sabias?


 Ainda me pertences, sabes perfeitamente disso; apesar de já não seres meu e eu estar disponível para ser de outro alguém, vamos sempre ser um do outro. 

domingo, 10 de janeiro de 2016



Passados muitos meses (muitos mesmo) vamos lá pôr a barraca em ordem e a conversa em dia, a miúda já anda com saudades de andar por aqui a escavacar!