sábado, 31 de dezembro de 2011

Este ano não há rituais estranhos, não há cá cuecas azuis, não há subidas a cadeiras, não vou deitar uma coisa velha fora, não vou agarrar em notas...este ano vai ser diferente, troco as passas por m&m e espero passar o ano já carregadinha de muita alegria (será que podemos chamar assim)...e espero que assim as coisas me corram melhor...
Este ano deixo tudo arrumadinho nos sítios, cada coisa no seu lugar...e espero que sinceramente permaneçam assim, que de desarrumações já eu ando farta!
Já que é para pedir, aproveito agora a deixa, se tiver que ser que valha a pena, e se for que venha com tudo, que seja especial, porque mais do mesmo dispenso...

Bom 2012 para todos*

sábado, 24 de dezembro de 2011

Tu tu...tutu faz o comboio e a minha cabeça, quando leio as tuas coisas que tu escreves...ninguém escreve como tu pah!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011




Monitora fofinha só queria que soubesse que desperta em mim umas ânsias de violência, que nem lhe passa pela cabeça ( e eu não sou de forma alguma uma pessoa violenta, só para que saiba)...gostava que soubesse que quando fala não consigo prestar atenção a uma única palavra que sai dessa sua boca ao som dessa voz fofinha, à minha mente só vem a ideia de lhe dar umas quantas cabeçadas e dizer lhe que pode ter esse ar delicodoce, mas não tem jeitinho nenhum para ensinar!








Fica o recado dado...

domingo, 20 de novembro de 2011



Deixaste de fazer parte da minha escrita, não sei se reparaste! E aos poucos, deixaste também de fazer parte dos meus dramas (agora os meus dramas são outros e muito melhores, deixa que te diga), deixaste de fazer parte dos meus pensamentos e dos meus sonhos, até nem nos meus pesadelos já não apareces.



Deixaste de me provocar coisas esquisitas e orgânicas no meu organismo, as pernas já não começam a tremer quando te vejo ou quando simplesmente oiço falar do teu nome, nem o coração anda a mil...



Como deves ter percebido a tua pessoa deixou de provocar em mim seja o que for (que dantes provocava e como provocava!), deixaste de fazer parte de mim, isto na melhor das hipóteses, se algum dia chegaste a fazer parte de alguma coisa em mim, ou se calhar até fui eu que deixei de insistir para que fizesses parte de mim e do meu mundo, mas também no fim das contas isso agora não interessa nada...



E este, meu querido, será o ultimo post que faço para ti...deixaste de ter interesse!

sábado, 22 de outubro de 2011

É o verdadeiro boicote á minha saúde, e não, não é uma teoria da conspiração, estou apenas a contactar um facto veridico. Andei eu a adiar um ano, para ir marcar uma consulta e quando por fim tomei coragem é o que se vê, secalhar isto é um sinal....
Que o sistema de saúde é péssimo, já todos sabemos, agora o que me custava a acreditar era o facto de muitos funcionarios ainda o tornarem pior (bem pior).
Primeira consulta, a médica não aparece, por motivo que desconheço, enfermeira simpática esclarece a situação e marca nova consulta, para muito tempo depois. (estes sistemas são lentos, muito lentos). Segunda consulta, médica vai para uma formação, enfermeira mais que simpática, esqueceu-se de ligar a avisar que a médica não vinha, e ainda pensa que tem razão. Será que estas senhoras algures nos seus cursos não tiveram algo pareceido como reconhecer a frustação do utente? Questiono me porque esta segunda enfermeira mais que simpática depois ouviu o quis e o que não quis.
A terceira consulta, (sim por incrivel que pareça houve mesmo uma terceira vez), chego ao posto de madrugada e as portas estão encerradas, com um papel afixado com a programação de uma concentração. Amigos funcionários, que o país anda desgovernado, já todos sabemos, que temos o direito de lutar pelas nossas causas também já todos sabemoos, agora greves á sexta-feira e ainda por cima a falta de consideração de avisar os utentes, que para além de acordarem cedo ainda faltaram aos postos de trabalho, não esperem com isso compreensão, porque não a vão conseguir ter, pelo menos foi o que me apercebi pelo motim gerado á porta do centro de saúde naquela manhã.
Com isto tudo, fico a pensar que das duas uma ou insisto em marcar novas consultas, com sorte numa delas sou atendida, ou então deixo me estar quieta.

terça-feira, 18 de outubro de 2011



Há dias que a miuda pensa, que devia se dedicar á pesca, hoje é um desses dia, com uma agravante, a miuda acha que nem na pesca se safava!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011







E se eu te disser que não precisas de fazer esse papel, não agora, não nesta altura, não precisas de criar entraves a todos os meus sonhos, de me mostrar tudo o que pode acontecer de mal, todas as consequências que os meus actos podem ter, todos os "ses" que possam existir...não te dês a esse trabalho, não precisas de me mostrar o lado mau das coisas....não percebes que a vida faz isso por ti!

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Há dias que a miuda sabe ao certo o que é preciso para lhe fazer sorrir...é preciso tão pouco!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Hoje trouxe as tuas meias...



"Hoje trouxe as tuas meias comigo, por minha vontade tinha te trazido a ti, em vez das meias, mas como já se reparou as minhas vontades têm pouco peso nos acontecimentos da minha vida, portanto trazer as meias já foi mais que bom...vens me fazer companhia para o laboratório, visto que companhia, nestes últimos tempos, é uma coisa que me têm feito falta (muita falta, apesar de estar acompanhada). Não é que fosse necessário trazer alguma coisa tua, para me lembrar de ti, de todo que não é, e como deves calcular as tuas meias e tudo o que venha desses teus pés não são coisas que faça muita questão de ter por perto, não sou muito fã, se é que me entendes, mas á falta de melhor hoje até me soube muito bem olhar para os pés e ver as tuas meias...e estar aqui sentada a ouvir o barulho destas máquinas, a ver tubos a entrar e a sair, penso no quanto me fazes falta, é engraçado que me fazes muita falta..."






(escrito algures no inverno passado)



terça-feira, 20 de setembro de 2011



Fazemos de conta que o tempo não passa por nós, fazemos de conta que será sempre assim, tu com o teu brigadeiro de chocolate, eu com o café, que agora, por mania, já vem sem o primeiro pingo, fumamos cigarros, e por entre fumos espalhamos silêncios. Há muito pouco ou nada entre nós, só o silêncio... Consegues fazer com que meia dúzia de palavras não signifiquem nada no meio do nosso silêncio e do teu sorriso (é impossível descrever o teu sorriso).



Fazemos de conta que não é nada connosco, fazemos de conta que ainda não aconteceu, mas sabes o melhor? Já muito aconteceu e hoje eu olho para ti e vejo a pessoa por quem eu tenho uma admiração gigante, a pessoa que influenciou toda a minha forma de estar na vida, vejo a pessoa que consegue simplificar tudo o que a minha mente teima em complicar...



Fazemos de conta...e o melhor mesmo é continuarmos a fazer de conta, que tudo vai ser igual por mais uns quantos anos (espero que muitos), que haverão sempre silêncios e gargalhadas por partilhar e que sempre que quisermos o Évora irá contar, ainda, as suas histórias e nós iremos lá estar para ouvir, como sempre estivemos.




GAIVOTA

domingo, 18 de setembro de 2011



Peço desculpa senhor taxista, àqueles que já tiveram o gosto de me levar a casa, sem uma morada concreta, pois mudei de casa á pouco tempo e ainda não me dei ao trabalho de escrever o nome algures para evitar este papel de largada e sem rumo! Desculpe senhor taxista por ter de me ouvir na curta viagem da avenida à minha residência e são tantas as parvoíces, que as desculpas não são tão poucas como parecem: " Sr.José António (sim porque faço questão de tratar as pessoas pelos nomes) conte comigo até três e depois "a-ssopre" para ficar verde depressa", " Este é o pirilampo deste ano? É muita feio", " É lá óculos ray ban!", entre outras gracinhas...





Arrisco me sinceramente a ser proibida pela central de táxis a usufruir dos serviços, e isso é que não pode acontecer...





Prometo que vou moderar os meus modos, mas é que o desgoverno chaga a ser tanto que pronto...a modos que só me resta pedir desculpa e sobretudo agradecer a simpatia e paciência que estes senhores tem tido para com a minha pessoa.

domingo, 4 de setembro de 2011



Canto baixinho, tenho a certeza que não vais ouvir, canto e não desafino, canto num tom diferente do meu. Canto uma música qualquer, modifico os tempos á minha maneira, como me dá mais jeito. Paro quando quero, ninguém me ouve...recomeço devagar, faço, novamente, um esforço para me lembrar da letra, não importa, ninguém está a ouvir mesmo...










Era tão bom que fosse tudo assim...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011



Acho que se tivesse dinheiro (e alguma lata) oferecia-te uma boneca insuflável...tu ainda não sabes, mas acho que uma daquelas bonequinhas cheias de buraquinhos nos sítios certos, podia ser perfeitamente a tua alma gémea. Ela ali prostrada, prontinha a receber, sem reclamar nada daquilo que tu não queiras dar...perfeito...perfeitinho!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011



Hoje quando olhei, de relance, para ti a minha mente clicou no género de uma opção, como tem o fecebook, "ver amizade", e fiz um check up de tudo o que tínhamos em comum, por incrível que pareça, pouca coisa tínhamos em comum, até á data, uns amigos e pouco mais. Ou seja naqueles breves instantes tudo o que tinha acontecido não fazia parte da minha realidade. E vocês agora pensam: nice a miúda tomou tino e cagou de vez no gajo!



Lamento desapontar, mas não a miúda teve simplesmente a sensação de inicio, de que tudo ia começar ali, de novo e pela primeira vez.



Mas descansem que foi só sensação da miúda , depois daqueles breves instantes, depressa a miúda desceu á terra , e já lúcida voltou a clicar na mesma opção e viu que afinal os registos eram os suficientes, que chegavam e sobravam para que ficasse tudo por ali...como estava.

domingo, 21 de agosto de 2011



Os meus passos embrulham-se nas sombras do trapézio, é por ai que gosto de andar, os meus gestos misturam-se com o vento, descubri que sei voar, olho para o céu na expectativa que alguma coisa mude, em vão, tudo parece ser igual, como sempre o foi...

Perco me por ai, deixo me simples ficar...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011



Agora deixo passar, aos poucos e poucos, os dias, que me ajudam a esbater o que com tanta perseverança mantive presente até hoje. Existe, de certo, um lugar onde guardamos todas as recordações carinhosamente ordenadas, de forma a que possam ser rebuscadas quando assim o entendemos, as minhas devem ter arranjado um sitio algures para se esconderem, porque não tenho feito qualquer tentativa para as manter seguras e intactas, como estão neste momento (referindo me só a algumas). É aqui que o mal reside, ora se são recordações, porque é que as desarrumamos? Porque é que por força queremos viver delas, e fazer delas o presente? Eu sou perita nestas operações, e em silêncio vivo delas, vivo daquilo que já vivi, dos cheiros, dos sítios, mas em silêncio, porque se me atrevo a passar o passado cá para fora, arrisco me a ficar presa a ele (mais uma vez) ...

Admito que tenha feito o esforço, por algum tempo, para que pequenas lembranças permanecessem acesas e acessíveis, mas neste momento deixei de o fazer, simplesmente arrasto me no tempo e não tenho necessidade de me lembrar de ti (ou pelo menos contrario essa necessidade, o que já é alguma coisa!).


Agora ando numa tentativa de me deixar levar, não insisto no que já não vale a pena, contrario as recordações (pelo menos algumas) e insisto para que permaneçam lá no sitio delas, quietinhas sem fazerem muito barulho, que assim é que elas estão bem e deixo me andar ao sabor das coisas que aparecem e que hão-de aparecer...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Escondo-me



Escondo-me por de traz dos olhos que se esforçam para sorrir, o que na verdade só se queriam fechar, escondo-me por de traz das palavras saem ordenadas, e que cá dentro custam a sair, porque nunca antes me foram ditas de igual forma, escondo-me por entre os gestos de carinho, que tenho para dar e vender a este mundo e o outro (quantos mais mundos houvessem)... Escondo me no meio da minha solidão por entre a gente que anda as voltas e não consegue chegar perto, escondo me hoje, escondi me ontem e já há alguns tempos que assim o é, a mascara cai de vez em quando, ás tantas dou com ela de novo no seu lugar, escondo me e ninguém me encontra!









Ninguém sequer me procura....

quinta-feira, 23 de junho de 2011



Maldito perfume que me faz partir copos no local de trabalho, que me faz levantar voo do chão sem sentir a circulação dos membros inferiores ( e pelos vistos dos superiores também, visto que tudo me salta das mãos)...maldito perfume que me faz acelerar o ritmo cardíaco a 1000 sem o conseguir controlar, que me faz sentir saudades...malditas saudades...maldito perfume!

sábado, 11 de junho de 2011

Um puto está sentado no autocarro com a avó. Entra uma senhora cumprimenta a avó e diz-lhe: É o seu netinho? Está cada vez mais lindo. Numa outra entram duas senhoras falam aquela avó e ambas, dizem: O seu netinho está tão bonito. Grande e bonito.
Qual não é o meu espanto, quando vejo o puto a sair do autocarro, olho e reparo que aquela criança tem tudo, tudo menos ser LINDA!
Das duas uma, ou as pessoas mentem como se não houvesse amanha (o que é o mais certo), ou aquele puto outrora já fora um pequeno grande monstro (o que na minha perspectiva é quase impossível).

terça-feira, 31 de maio de 2011



Posso ser um urso polar, barnquinho, fofinho e ibernar durante uns bons tempos?






POSSO?

sábado, 28 de maio de 2011



Romantismos á parte, que nem só de amor vivemos, há outras coisas interessantes ás quais eu podia começar a dar algum espaço por entre tantas linhas de amor, ou será antes de desamores. Não consigo ficar indiferente a este reboliço que tem sido a dita crise politica, pelo qual estamos a passar, há já algum tempo.


Um partido, sim de facto podia ter um, apoiar uma cara, apoiar uma mão cheia de mentiras, bater palmas e defender um dos muitos palhaços que invadem tudo o que é espaço de antena a prometer mundos e fundos, sim podia mas para minha sanidade mental, e pelo menos deixar intacto os meus ideais, prefiro continuar nesta ignorância. Tenho para mim, que nós povinho em relação aos mundos sabemos muito pouco, porque para aqueles que governam o país não convém mostrar um mundo muito diferente daquele em que vivemos, em relação aos fundos isso nós por cá conhecemos e bem (bem demais).


Gostava que houvesse alguém que proibisse os senhores do quero, posso e mando, de fazerem o que sempre fizeram, roubam-nos á luz do dia, anunciam o roubo em pleno horário nobre e ainda esperam compreensão e cooperação da nossa parte. E pergunto me onde isto vai tudo parar, ora no estado em que está o pais ainda há quem encha a boca para criticar, para prometer seja lá o que for, tenham vergonha meus senhores, eu cá nem que me pagassem muito, tinha de pintar a minha cara de merda para fazer o papelinho ridículo que os senhores fazem todos os dias perante milhares de pessoas. Gostava só de deixar aqui escrito, eu que sou uma leiga nesta matéria, que o que os senhores andam a fazer pelo país neste momento, em jantares, nas ruas com bandeiras, em comícios da tanga somos nós que andamos a bancar, e mais uma coisa, as pessoas que andam a trás dessa gente, esquecem se que quando vier a crise, quando as medidas de austeridade estiverem implementadas a sério também vamos ser nós que iremos pagar tudo isso e muito mais, tudo o quanto eles conseguirem que nós paguemos, e o dinheiro que nos roubam e que nos vão continuar a roubar podiam aplicar noutras coisas, que realmente nos sejam úteis (a todos nós).


Somos nós que pagamos, será que podemos ser nós a escolher como queremos gastar?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Da conversa que tivemos, posso tirar duas conclusões:

Só disseste merda.
E és um merdas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Eu quero estar lá, quando tu tiveres de olhar para trás.

Sempre quero ouvir, aquilo que guardaste para dizer no fim.

Eu não, te posso dar, aquilo que nunca tive de ti, mas não, te vou negar a visita ás ruinas que deixaste em mim"










O nosso amor é um combate...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escolhes o caminho mais fácil...Fácil é não teres que dar contas a ninguém, fácil é não teres que dar explicações daquilo que fizeste. Fácil é deixares andar , e nem uma palavra, uma que seja, um gesto que reconheça o mal que me fizeste. Fácil é o desprezo, a altivez e a arrogância da tua postura, a forma de agir como se nada fosse...Isso é fácil.

Já eu escolho o difícil...Difícil é embrulhar-me em frustrações e ter que conter, cá dentro, tudo aquilo que tenho para te dizer. Difícil é encontrar uma posição a adoptar para que não transformes a tua presença no meu maior pesadelo, difícil é contrariar tudo isto e fazer um esforço para não ceder. Difícil é ainda gostar de ti, da forma como gosto e assumir isso a mim mesma...isso sim é difícil.


alguém me tinha dito " ninguém disse que era fácil"...pena não te terem dito a ti também...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

E não podia começar da melhor forma o dia...ora não fosse um senhor, entrar pelo gabinete a dentro, em plenas 8 horas da manhã a dizer "Olé" e com um ar alucinado que só visto, eu com um sono descomunal e uma vontade de rir, que também, só visto...e é assim com estas criaturinhas iluminadas que os meus dias ficaram com uma tonalidade diferente...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Falas comigo, mas na realidade não ouves o que te digo, tu e toda a gente. ouvir vocês ouvem, mas só aquilo que querem, ouvem o que é dito mal, os erros, acabam por ignorar o que quero que realmente oiçam...
Fartas das conversas de sempre, o "como se diz" e "como se escreve" é sempre bem mais importante do que o conteúdo da mensagem, acabo por ser engolida por esses reparos e começo também a reparar em coisas que não tem a mínima importância.
Eu quero lá saber dos erros, se te estou a dizer que me sinto sózinha, que interessa se é com z ou com s, digo-te apenas que preciso de atenção, preciso que não me deixes só, achas que consegues começar a pensar naquilo que te digo e não da forma como o faço?
Vá de rés, as tuas (e as dos outros), as observações chatas e bendita correcção ortográfica que tantas vezes me salva de ser confinada aos erros que cometo...

terça-feira, 26 de abril de 2011

A miuda anda com uma certa dificuldade em perceber o mundo...


...e o mundo em perceber a miuda

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Se ouvirem falar de uma miuda que foi engolida por caixas de papel não se admirem...tenho milhares delas espalhadas pela minha casa toda...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

P.S - ...

Tu estás sempre por perto e por vezes irritas me bastante com esse teu jeito desalvorado e desajeitado para tudo o que seja minicioso...dás-me cabo da paciência e entopes me os dias com coisas para fazer, quando não tenho vontade de nada. "Grandes problemas...grandes soluções" é assim que tem sido e acho que é assim que vai continuar a ser (pelo menos eu espero)
Preenches me os dias e as noites (e mais houvesse) com maluquices, com cigarros e donuts, com gargalhas,  jantares nos sitios mais inesperados, com garrafas de vodka e vernizes, esplanadas e mensagens, com idas ao supermercado, com viajens de carro, com conversas intermináveis, com discussões acesas sobre os mais diversos assuntos e silêncios que dizem tudo e não dizem nada, dizem o suficiente para eu perceber que és feita do mesmo material que eu...a raça é a mesma...
Fazes me rir com as tuas parvoices, com os disparates que és capaz de dizer num espaço de 5 segundos, com a tua falta de briu, com o teu acelaramento, com a tua pouca meiguice, com os teus abraços desajeitados, fazes me rir por tudo e por nada e isso chega...
Tens espaço ( que sobra) para mim, encaixas me na tua vida com uma facilidade que pouca gente tem, percebes as coisas mais absurdas que mais ninguem percebe, tens tempo para me ouvir, tens tempo para as minhas maluquices e para as minhas esquesitices ( que não costumam de ser assim tão poucas quanto isso), para as minhas choradeiras e para os meus devaneios... 
Fazes me sentir diferente do resto do mundo...



P.S- acho que fica a faltar alguma coisa...mas és das únicas pessoas que com o tempo aprendeu a ler as entrelinhas... 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Entrelinhas...

Já ouviram falar?

A miuda tem disto para dar e vender...


Bem que podia ser mais fácil entender a miuda! 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Queria saber se andas por ai, se segues os meus passos como eu, mesmo contrariando o lógico, ainda sigo os teus... sem saber (sem querer saber) ao certo porquê !




À ESCUTA

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que não gostas em mim...


Não gostavas das minhas mãos, dizias que os meus pés pareciam repolhos, gozavas com as minhas sardas e com mais sabe se lá o quê...com tanta coisa má que vias em mim não sei como demoraste tanto tempo para deixares de gostar de tudo de vez (se algum dia gostaste).
Já eu tive pouca sorte apenas não gostava dessa tua forma estranha de gostar, (ou será esse não gostar ou o raio que te parta a ti, que eu nunca percebi) porque se tivesse tantas coisas que não gostasse em ti, com as que tu não gostavas em mim, quem te tinha mandado pastar era eu...(literalmente)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Hoje ainda limpo a merda que fizeste na minha vida...eu sei que ando a demorar um bocadinho com estas limpezas mas deixa te que te diga ainda fizestes uns bons estragos por aqui e como não gosto de desarrumações estou a levar algum tempo para que fique tudo bem arrumado. Para variar ficou tudo espalhado pelo chão,( era pedir te muito que deixasses tudo como encontraste) as lembranças, as memórias, o que disseste e o que ficou por dizer, as músicas, as gargalhadas o teu cheiro, tudo espalhado á mercê de ninguém... Até tens sorte de eu não agarrar nesta tralha toda e espetar com isto tudo no lixo e bem depressa arranjar outro estronço que me cague a casa toda outra vez, mas eu não sou dessas miúdas eu gosto de mastigar as recordações, e acredita que estas um dia ainda me vão fazer sorrir sem me magoarem.
Espero que se um dia destes te quando te lembrares de vir fazer merda para estes lados outra vez, sim porque o mundo dá muitas voltas, eu não me esqueça da trabalheira que tive para arrumar tudo isto e te consiga dizer que já não há mais espaço na minha vida para as tuas desarrumações...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

" Agora tu dizias que..."




E porque é que tudo não pode ser como era dantes, e porque é que quando crescemos perdemos tanta coisa...perdemos a graça, os dentes de leite, a inocência e as brincadeiras, ganhamos vergonha e malícia! Era tão mais fácil que o faz de conta ainda pudesse ser possível, e pudessemos dizer para a outra pessoa (como fazíamos), " Agora tu dizias..."ou então " Agora tu fazias...", e ela dizia e fazia o que nós queríamos (ou achávamos que era certo) e com isto púnhamos e dispúnhamos o rumo das nossas brincadeiras...não é que muitas das criaturas que andam por ai, tenham deixado de brincar ao faz de conta, porque não deixaram, põe e dispõe do rumo não das brincadeiras mas da vida real. O que era de facto interessante era que ambos soubessem que se está a brincar ao faz de conta, assim já sabiam para o que iam...é porque de outra forma ninguém se entende!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011


Hoje jogas comigo á bisca dos não sei quantos, e neste jogo vale tudo...as apostas são altas, há bluff e batotas, as minhas cartas estão na mesa (como sempre), ainda tens um trunfo de baixo da mesa e uma dupla de ases, fazes renuncia eu reparo e não digo nada, volto a perder...Não gosto de jogar contigo!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Coisas estranhas


Grandes pancadas que a miuda tem...A miuda não consegue dormir com o mesmo pijama, é uma peça de cada nação vai-se lá saber porquê...a miuda não bebe coca-cola em garrafas de virdo, esquesitices? Talvez. A miuda não consegue agarrar em esfregão palha de aço nem nada que seja fios maleáveis, paranóias... A miuda andava com blusas de intervenção e de apelo, feitas manualmente, numa altura em que tentava ir contra o mundo, a miuda foi vegetariana e teve uma caixa onde juntava moedas para comprar um bote a remos para ir trabalhar para a greenpeace, parvoice da idade? Talvez. A miuda ia para a rua nas aulas porque escrevia nos quadros " Salvem as baleias" e " Salvem as tartarugas do Madagáscar" (muito antes de sairem os filmes), e por ter sempre uma palavrinha a dar sobre este tipo de temática. A miuda adorava (e ainda adora) papagaios de papel e de ficar horas sem fim a olhar para o céu a miuda sempre fez as coias sem se importar com o que os outros pensavam (pensam) dela...a miuda sempre pareceu lunática, de cabeça no ar...a miuda sempre pareceu tanta coisa que não era...a miuda sempre soube sorrir...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Não vale a pena pôr nada em cima a tapar porque para trapalhada já basta o que a vida nos trás...não vale a pena remendar porque já alguém dizia que colado é pior que partido... Se calhar o melhor mesmo é deixar como está, o tempo trata de o pôr como novo...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


" Ainda demoras muito... ? "

sábado, 8 de janeiro de 2011


“As nossas conversas cheiram a limão”…não sei se alguma vez pensaste nisso mas é verdade, as nossas longas e divertidas conversas cheiram a limão e a canela das tortas de Azeitão, sabem a café e a pastilhas de mentol…as nossas conversas tem selos dos maços de tabaco que guardam religiosamente, cada silêncio, cada conversa mais séria, cada gargalhada, cada olhar, cada segredo trocado naquela mesa do café de sempre…
As nossas conversas…ainda te lembras das nossas conversas?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011


Abre a janela mas deixa te ficar, posso não querer falar contigo mas quero que fiques só por mais uns minutos. Se há coisas que aprendi contigo é que poucas são as palavras que no meio desta confusão fazem sentido… Não percebo se é isso que queres, afinal de contas poucas são as coisas que consigo perceber em ti, mas permanece assim imóvel para que eu te possa olhar, de raiva, de medo, de fúria, talvez com carinho… nem sempre aquilo que sentimos é aquilo que mostramos, mas vai se lá saber porque é que as coisas funcionam assim, apenas funcionam e nós deixamos que funcionem assim… Fecha a janela e se quiseres podes ir, ou podes ficar, ou faz como achares melhor já nada daquilo que eu te diga vai fazer com que tudo mude, não é? Um dia se te lembrares pergunta me o que acho disto tudo pode ser que as palavras voltem a fazer sentido…