quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Às vezes as coisas simples surgem de onde menos esperamos, quando menos esperamos e principalmente quando menos queremos... Vou te dando a conhecer as pancadas da miuda, pareces achar piada, por enquanto, mas tem de ser devagar porque de uma vez só é de fugir... Vais me fazendo sorrir...vou me deixando estar...

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desde muito cedo, sempre que a minha avó se queixava da vida e principalmente do comportamento do meu irmão, quando era miudo, terminava com " oh sorte malvada". Começo a pensar que sofro do mesmo mal que ela e a minha sorte é mesmo malvada!

domingo, 2 de dezembro de 2012


Numa noite cheia de gente só me consegui sentir realmente bem...a caminho de casa...

sexta-feira, 30 de novembro de 2012


                                Podia ter sido assim...

domingo, 25 de novembro de 2012

DOMINGO!


Se tu soubesses o quanto eu te detesto, não vinhas nunca!

terça-feira, 6 de novembro de 2012



Afinal as palavras da miúda andavam por aqui no mesmo sítio de sempre. A miúda é que andava um pouco preguiçosa em organizá-las e talvez percebe-las…fases fundidas estas, que mexem com aquilo que acreditamos com os nossos sonhos e com os nossos objectivos... mas ao que me parece esta fase está no seu término, já fez estragos que cheguem e não vai ser preciso o primeiro dia do mês ou ser segunda-feira para que a miúda jogue mão a isto…Ora portanto hoje a miúda diz adeus à depressão pós-licenciatura e vai fazer alguma coisa pela vidinha, pois já percebeu que ninguém faz por ela…

domingo, 4 de novembro de 2012



                                                    " És grande mas não és dois "

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Lado errado do coração



Vejo que ainda me olhas, não sei se como antigamente, mas sei quando o fazes…olhas me e eu tenho a certeza, hoje mais que nunca, que ainda vês os meus olhos enfadados como da última vez que achaste isso, se calhar hoje ainda estão mais carregados e podes olhar à vontade, não te vou privar disso, nem de olhar nem de sentires culpa, porque no fundo tu contribuíste para que permanecessem assim…
Com a maior das calmas deixo que andes por cima do que é meu como sinal de que não me esqueceste. Andas por aqui, mais dentro do que fora e vou me lembrando do que foste para mim. Engraçado, mas na altura não sabia o que eras para mim, nem deixei que me mostrasses. Andas por aqui, mas não te vejo, danças ao som das minhas músicas, ao sabor da minha ventania. Guardo o olhar que me pareceu certo, naquela altura, guardo as palavras que foram escritas por ai e esforço me para acreditar que não foram apenas escritas porque sim e que não se tornaram mentira…Guardo te na lembrança de uma forma carinhosa, guardo aquilo que já não és, guardo porque me fazias feliz, guardo porque te esqueceste de como me fazias feliz, guardo porque, apesar de tudo, eu não me quero esquecer como me fazias feliz...

domingo, 28 de outubro de 2012


"Vais me levar a andar por aí, de carro ou a pé tanto faz, vais me olhar todas as vezes como se fosse a primeira, vais ter medo de me perder, vais implicar com os meus cigarros, podemos correr juntos ao final do dia. Vamos ver filmes agarrados e os domingos vão ter um sabor diferente, vais reclamar com a minha teimosia e de ficares à espera que eu desça, vais te rir da minha maluquice e da minha gargalhada, vais ter vergonha dos meus espirros. Vais querer saber dos meus dias e não te vais importar com a ausência de lamechices, vamos jantar fora e vais gozar com os meus rolinhos de papel e com as minhas pancadas do café sem o primeiro pingo. Vamos discutir por coisas parvas, vais gritar e ficar amuado e vais achar que sou maluca, vais te lembrar que gostas da minha maluquice, vais me pedir desculpas e vais me desculpar. Vais ter saudades minhas quando quando eu não estiver, vais simplesmente gostar de mim..."

domingo, 30 de setembro de 2012

Mas onde é que foram parar a merda das palavras ?!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

                                                                          ...

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Este últimos tempos não tenho feito eu outra coisa se não procurar...procurei não desistir daquilo que acreditava e que me fazia andar para a frente, procurei não olhar muito para trás, não é que fosse encontrar algo deslumbrante no meu passado que me fizesse parar, mas pelo sim pelo não, procurei concentrar-me naquilo que queria, ou melhor naquilo que achava que queria. No meio desta confusão procurei não esquecer os meus sonhos, já alguém dizia " o sonho comanda a vida", a mim aplica-se que nem ginjas, por esse motivo sempre me agarrei com tanta força a eles, tanta era a força que julguei que só por si os meus sonhos ganhavam vida...
Procurei e ainda procuro sorrisos para com sorte conseguir sustentar o meu, que em tantas alturas se quis esconder, se esconde por entre outros sorrisos...procurei sítios onde me pudesse esconder e motivos para voltar a acreditar, procurei vontades para me levantar todos os dias, muitos desses dias as vontades não foram suficientes, ou então fui eu que não procurei bem. Procurei medir forças comigo para perceber até que ponto vai a resistência da minha fraqueza. Não sei quem ganhou, não sei quem perdeu, é mais fácil estes jogos assim em que ninguém está implicado, em que só eu ganho e só eu perco. Procurei pensar de forma clara, quase que impossível, no meio deste sitio terrível na minha cabeça, onde são formados os meus pensamentos é totalmente impossível pedir clareza, é impossível que no meio desta confusão se consiga tirar alguma coisa coerente, pelo menos que seja aplicável na minha pessoa. Procurei silêncios, os mesmo de sempre e outros diferentes mas não valeu de muito..esta cena dos silêncios não funcionam muito bem e dão sempre merda, como tudo o resto. Procurei palavras e desta vez cheguei mesmo a procurar ajuda, como é que se consegue ajudar alguém que não sabe do que é que precisa. Procurei pedir desculpas, por aquilo que não conseguia fazer, por aquilo que não sabia dizer, procurei que me compreendessem...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ultimamente todos acreditam no meu príncipe encantado, o que há-de vir, o está para chegar, mas que ainda não chegou. Todos acreditam que eu mereço, porque sou uma excelente pessoa, segundo opinião alheia mereço o melhor do mundo e por esse motivo está me guardado muitos momentos de felicidade eterna e blá blá blá blá...o pior é que todos acreditam...menos eu...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012


É fácil quando nos sentimos sozinhos no meio de tanta gente... difícil é fazer chegar aos outros que precisamos de atenção...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Voltei a ter-te de forma real, pediste-me para ficar mas eu, não sei porquê, não queria ficar, mas queria ter-te novamente, pela primeira vez, queria sentir-te só mais uma vez, não fossem as voltas deste carrossel trocar-nos as voltas das nossas, tuas, decisões...Voltei a querer-te de forma real, pedi-te para que ficasses, olhaste para mim, com aquela tua expressão de gozo, de quem se vai desmanchar a rir, odeio essa tua expressão, gosto dessa expressão...Nunca deixei de te querer, talvez não desta maneira, de uma maneira, que não se explica...de uma forma real, que não esta, tu ficaste, simplesmente ficaste, dá para acreditar?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Miúda e os 11 parte II


Pode-se dizer que acabou bem este filme, ficou 1 examezinho para época especial e qual foi: Bioquímica geral de 1 ano. Isto é quase a gozar com a miúda. Mas já estou por tudo e em Setembro fica feito...Agora quero é praia, minis, sol, melancia, rum e muitas fiestas, yeah

sábado, 14 de julho de 2012

Deixa-me que te diga


Parece-te parvo aquilo que fazes? É um tanto ao quanto parvo sim. Parece-te ridícula a tua postura em relação a mim, a forma como me olhas, agora? No mínimo é estranha sim, tendo em conta que não foi a isto que me habituaste...pareces-me estranho com atitudes ainda mais estranhas! Sempre me pareceste um miúdo sensato, sempre tiveste atitudes sensatas, a meu ver, sempre me pareceste sincero, tu as tuas opiniões, as tuas palavras, demasiado sincero, sempre me pareceste diferente dos outros miúdos e o encanto estava precisamente ai...ora às tantas embrulhaste sei lá eu onde, complicas o que não é complicado e dás-me a conhecer o pior de ti...já estás apresentado...Muito gosto sou a miúda!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Muita calma nessa hora...


O monstro das hormonas possuiu a minha merlin e não há quem nos salve cá em casa, da fúria do mostro! Ora está a gritar, ora está a chorar, ora está a dar beijinhos, ora está cheia de calor, ora está tudo mal e tudo bem, vá-se lá perceber! É um monstro indeciso e insuportável que toma conta das atitudes da minha rica merlin. A merlin já por si não é flor que se cheire devido ao seu feitiozinho peculiar e em especial atenção com as limpezas mas agora então, sai de baixo...no outro dia armou um chinfrim à conta do balde do lixo do meu quarto, que em três tempos o balde do lixo voou de onde estava, bem sossegado, para o meio do corredor e isto só porque estava cheio, ora portanto o balde do lixo não é para encher? É sim senhor, mas a merlin possuída achou que não...conclusão tive de apanhar a lixeira toda...numa altura destas, e tendo em conta a bipolaridade da minha querida merlin, quando a vejo chegar a casa só peço para que o monstro esteja no estado zen, se não for esse o caso peço paciência...muita paciência para enfrentar com pacifismo o monstro...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Far away


Arrasta-mo-nos pela teimosia e no final o que sobra é a distância, podia já me ter habituado à tua ausência, afinal de contas tem sido sempre assim, mas parecendo que não andavas sempre por aqui, mais cá dentro do que propriamente noutros sítios. E quando aparecias era tudo teu, esse teu jeito metido, dono do mundo. Que raiva! Hoje faz me confusão, que para além de termos um comboio de imensas carruagens carregado de lembranças, que de vez em quando descarrila, e não sabemos muito bem em que estação ele vai parar, ainda temos esta puta da distância e mais uma outra puta, sabe-se lá de onde apareceu, mas isso agora não interessa nada...porque afinal de contas as decisões são nossas, os actos são nossos, as mentiras são de todos e as verdades só de alguns, de poucos...

"Ela: anda a fazer a caminha para voltar...
Eu: a caminha dele está desfeita desde há dois anos para cá... "

 Adoro as nossas meias conversas, as nossas metáforas e a forma como falamos das nossas tralhas, os nossos segredos, as nossas parvoíces...há coisas que por mais que o mundo se vire ao contrário (não são tão poucas vezes como parece), mesmo assim de cabeça para baixo, continuam a fazer sentido contigo...mas só contigo!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Friends will be friends

Não...isto não vai acabar e não vai cada um para seu lado e não vamos passar uns pelos outros, daqui a não sei quantos anos e ficarmos sem nada para dizer...havemos de ter bué putos e hão-de ser todos amigos uns dos outros e hão-de crescer como nós crescemos, da mesma forma, ao som das mesmas gargalhadas e hão-de ter piadas só deles como nós temos e hão-de ser mais moderados com os excessos (esperemos nós)...havemos de estar todos sentados a falar do passado e recordar momentos, todos juntos e sim é para a eternidade... E este melodrama deve-se ao facto de estar a acabar o curso, de ter feito 25 anos e ao facto de pensar que daqui para a frente vai ser tudo diferente do que foi...e no fundo, fundinho tenho cá um feeling que não...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Julgas-te capaz de me contraiar? Hoje não...Hoje sou eu que mando, hoje estou acima de tudo o que possas achar importante para ti...Hoje não consegues, nem que te esforçes muito...Amanhã talvez, mas hoje não! Hoje estou no meu pedestral, mostro o pior e o melhor de mim, olho-te com desprezo e faço as contas ao tempo perdido é demasiado em comparação com aquilo que ganhei de ti. Hoje o teu saldo é negativo. Hoje sinto o gosto da tua ganância e do teu egoismo, sinto o pulsar dentro de mim em raiva, corre por todo o meu corpo serenamente, nada do que possas dizer pode fazer mudar aquilo que penso de ti. Desfaz-te em arrependimento e gestos de mesericórdia, o que sobra de ti tudo junto não vale nada, não me serve de nada. Hoje sou mais do que aquilo que podes ter...

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Há dias que não falamos, as palavras não saem, não tem como sair, o que pensamos fica preso lá no sitio onde as palavras nascem, se é que existe um sitio...há dias que não queremos falar, não apetece, deixa-mo-nos andar ao sabor das palavras dos outros, na expectativa que sejam aquelas as nossas palavra, esperamos alguém o faça por nós, deixa-mo-nos arrastar por aquilo que os outros pensam e por muito que nos esforcemos, nem as palavras dos outros nos enchem, nem as palavras dos outros são as nossas... Há dias que custam a passar, dias que não acabam, mas que acabam connosco, dias que encerram sorrisos, que escondem gargalhadas, que nos prendem ao chão e que nos soltam no ar...dias dos quais não nos lembramos, nem fazemos questão de nos lembrar, não contam para nada...mas começam a ser tantos dias assim...

sábado, 23 de junho de 2012

Sim...ainda fizeste tremer o meu mundo...Sim...ainda pensei, que pudesses ficar e sim...ainda achei que viesse para ai vendaval...mas acho que já começo a ter "skill" para a coisa, rápido me apercebi, que não passou de um "tremer" e rápido me recompus. Pensei que viesses com tudo, que fosse sim ou sopas, é ou não é, e não foi, o que me facilitou bastante a vida, por momentos pensei que isto ia dar merda (mais uma vez a palavra não está no sitio certo)...mas revelei me uma perita em diagnósticos e prognósticos, e os sinais e sintomas indicavam, que ia dar mesmo merda. Ora perante um panorama destes só havia uma solução, concentrar as atenções em coisas importantes...assim foi e hoje cá estamos na vidinha de sempre. Cada um com a sua... A miúda está concentradissima!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quando paro para pensar tenho a certeza em que há alturas, que a minha sanidade mental anda ali a roçar no limiar da maluquice, anda no "vai não vai", e chega a ser tanta, a maluquice, que ás vezes "vai" mesmo. Mas a vida é mesmo assim, ou vai ou racha e pronto, que no caso da maluquice, que apenas "vá"... Nestas alturas queremos tudo e mais alguma coisa, e ao mesmo tempo só para ajudar à festa, e queremos o que não queríamos e que nunca quisemos. Dizemos tudo o que nos apetece, não fica nada para dizer e o pior de tudo é que não pensamos em nada, andamos ao sabor do que vier mesmo, que isso implique uma serie de coisas...haja capacidade depois de arcar com as consequências. Mas ainda bem, que juntamente com essas alturas vem logo de seguida os momentos em que o mundo bate no chão e volta ao seu sitio normal, só numa tentativa de voltarmos ao que éramos, de voltarmos onde nos deixaram... O meu mundo bateu no chão, (acho que este meu mundo já se começa a habituar ao saltitar constante só à conta desta minha maluquice) factores internos e principalmente externos deram um empurrãozinho à coisa...pequenino, só para que eu percebesse, que nem tudo cabe na palma das mãos, como queremos, acaba por nos escorrer por entre os dedos tudo o que está a mais, nem tudo cabe no coração, como queríamos, nem tudo tem espaço para ficar, nem tudo é suficiente para que as coisas sejam diferentes ou para que façamos as coisas de outra forma.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Miúda e os 11...parte I

Ai está o que é...a miúda está numa caldeirada mais os seus 11...EXAMES.

Resultado:
1 done

Só faltam 10...

terça-feira, 19 de junho de 2012


" Irritar v.
1. Causar irritação a (ou em) 
2.Encolerizar
3.Indignar
4. Estimular
5. Impacientar
6. Agravar
7. Exacerbar
8. [Pouco usado] Tornar nulo v. pron.
9. Sentir irritação "


Este é o verdadeiro significado de irritar, está assim escarrapachado em todos os dicionários de bom português...mas porque raio eu gosto, e insisto em usar as palavras, quando elas na realidade não se aplicam aquilo a que eu me quero referir? vicio antigo, este! Miúda maluca, esta!

domingo, 17 de junho de 2012


Panda fofinho...não era suposto estares ai!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Há muito que não apareço por estes lados...não é que não tenha nada para escrever...falta vontade de arrancar as palavras do sitio delas...falta coragem de enfrentá-las...falta discernimento para as perceber, falta tanto e no meio de tanto, que aconteceu nestes últimos meses, faltam me saudades de recordar aquilo que aconteceu, mastigar lembranças que me magoaram...por isso mais vale deixar as palavras lá, guardadas, quietas no lugar delas, no silêncio...


Outras palavras hão-de vir...

domingo, 6 de maio de 2012

Desde que me lembro, e bem muito antes disso, eras tu que me cortavas a fruta, depois das refeições, e eu nem tinha, nunca tive, o hábito de comer fruta após as refeições, mas em tua casa era como se fosse um ritual,  e eu gostava disso. Até mesmo, quando já tinha idade para o fazer, tu fazias questão de me cortar uma peça de fruta sempre que ia lá a casa, e eu gostava disso. Hoje sou eu que te corto a fruta, já não o consegues fazer sozinha, já não consegues fazer quase nada... Corto-te a fruta, cozo-a e dou-te de comer, parece-me a mim que tu gostas que o faça...Hoje sou eu que te corto a fruta, não vou quebrar esse ritual, logo agora, e continuo a gostar disso...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Hoje queria que o mundo parasse...oiço o tic-tac do relógio, a chuva continua a cair e eu já não sinto saudades tuas, não pelo menos como sentia antes, não preciso de pensar em ti como sempre precisei...
Espero numa mesa de café onde já te vi sorrir, espero...mas não por ti....porque hoje queria que o mundo parasse e por momentos queria que o tic-tac ficasse em silêncio...o mesmo silêncio que tive de ti, durante todo o tempo, que pensei que estivesse mos juntos... O mesmo silêncio (que eu achei), que nos mantinha juntos, mas era só eu a pensar, porque nem silêncios nem palavras foram suficientes para que valesse a pena. O mesmo silêncio que me aconchegava, sempre me habituei bem aos silêncios, sempre achei que fosse o estado mais confortável de nos relacionarmos com alguém...mas antes de se estabelecerem silêncios, há palavras que têm de ser trocadas, gestos e carinhos que têm de ser dados, e nós sempre fomos péssimos nestas coisas...
 Numa outra altura, o meu mundo chegou a parar, e eu não pedi para que parasse, ficando assim mais que esclarecido que estas andanças não andam ao sabor do nosso querer, afinal de contas os meus nunca contaram para nada...
Hoje queria que o mundo parasse, se não for pedir muito, queria que o meu mundo parasse, mas que a chuva continuasse a cair, e já que é para pedir, que eu continuasse sem saudades (pelosmenos iguais ás que tinha).

domingo, 29 de abril de 2012

Things are easy when you big in Japan

Não me importo com aquilo que dizes de mim, com aquilo que pensas a meu respeito, até acho piada as pessoas acharem que sou maluca, não é de todo mentira. E eu sei, que é isso que pensas de mim...
Deixei de me importar com o dizem já há algum tempo...
A musica diz que é fácil quando és grande no Japão, mas mais fácil é ser se maluco em qualquer lado, aqui, ali ao lado até mesmo no Japão...
Fico me com a minha maluquice, a que vai ficando intacta, a que vai sobrevivendo a pessoas como tu, que falam sem saber...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sentas-te a meu lado, passas os dedos de vergonha pela areia, depois de a sentires, agarras com as mãos uma parte dessa areia e deixas cair lentamente, como o teu á vontade lentamente se acomoda. Olhas em frente, fixas a linha de mar e quebras o silêncio entre nós, mas não olhas para mim. As tuas palavras são, literalmente, levadas pelo vento, para que quero eu as tuas palavras?! Não te oiço,não te quero ouvir, mas isso tu não sabes...as tuas palavras nunca despertaram em mim interesse...
Fito-te o olhar e tenho a sensação de sempre, a sensação de fim da tarde quente, do teu abraço apertado, a sensação familiar de que não vão ser precisas palavras para descrever aquilo que estou a ver, aquilo que estou a sentir, a sensação que aconteça o que acontecer vamos sempre pertencer um ao outro...
Encho as minhas mãos de areia, abro e deixo-a cair para as tuas, espero que segures bem...

domingo, 15 de abril de 2012

A miuda começa por perder o telemóvel, segue-se uma semana hilariante com trabalhos da faculdade que não lembram a ninguem, e não é um nem dois, são muitos, a proposta de monografia, trabalho final de curso, foi negada pelo hospital, encontra-se neste momento na banca rota, discutiu com a melhor amiga e para culminar a semana, cerejinha no topo do bolo, vai trabalhar recebe e perde o dinheiro...Conclusão: vida de merda!
Portanto, perante este panorama animador, a miuda só pede para voltar a encontrar a sorte que tinha, se alguém a encontrar algures por ai a sorte da miuda, a pouca que a miuda tinha, é favor de avisar, porque tem me deito imensa falta...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os teus passos anunciam a chegada de alguém que já não reconhece os próprios passos...alguém que já traz consigo o peso de uma vida de fracassos, os passos de hoje são diferentes dos de antigamente, trazem arrastado as consequências dos actos, que não foram pensados. Hoje sinto-te as rugas, que pesam de dor, oiço os passos que contam as histórias por onde tu andaste.

Sinto o cheiro dos dias contados, os nossos, que sempre tiveram contados desde que nos conhecemos e quando passo a mão pelo caderno sinto o carvão que escreveu as nossas lembranças.

Hoje pressinto-te aqui, já não te vejo, nem a ti nem ao resto do mundo, os meus pensamentos confundem a sanidade que me foi sobrando dos dias e misturo a realidade com a fantasia...os meus olhos não se abrem, não há cores nem sombras a desenhar nada, restou-me apenas os outros sentidos e a loucura que me trazem felicidades, as últimas da minha vida...

domingo, 8 de abril de 2012



As palavras queimam o ar, não sabem quem atingir, se a ti ou se a mim...Confundimos os gestos, que se esforçam para nos magoar, misturamos a distância ao sabor dos olhares que se vão perdendo por entre o espaço que nos separa e pouco a pouco tudo parece igual, o meu e o teu querer, a malícia entre nós, por muito que o tempo passe há-de ser sempre a mesma....

sexta-feira, 30 de março de 2012

De ti fiquei com a frieza nas palavras, a indiferença na entrega e hoje ainda me marterizo por ter ficado com isso de ti...Tu foste o maior cagalhão que apareceu na minha vida até á data...um cagalhão que ainda dá que falar...
Descobri que o coração pode parar durante 15 minutos, parar sem bater, sem sentir, sem chorar...um coração parado durante 15 minutos, um vazio de nada, um vazio de fazer impressão a qualquer palavra...
O meu podia parar, apenas por 15 minutos, só para saber como era, só para não sentir nada, só para ter a sensação de vazio, tu seguras a minha mão ao de leve ou com toda a tua forçá...tanto faz eu não vou sentir mesmo...

quinta-feira, 29 de março de 2012

Ouvi num filme e é uma frase que eu e uma amiga aplicamos muito, apesar de na vida dela não ser assim tão linear...Há alturas na vida, que tens de "bater com os cornos contra a parede", com a tua força toda, depois cais e pensas que não ficaram "ses", fizeste tudo o que tinhas para fazer, vais te levantando e seguindo o teu caminho, mesmo que com isso tenhas que marrar, novamente, na parede...mas a parede pelo menos já vai ser diferente, se ainda assim te levantas e continuas com a sensação que a parede há-de ser a mesma, e insistes em bater lá com os cornos é porque decididamente nasceste para a tourada!

sexta-feira, 23 de março de 2012

No meio deste calor ainda procuro por ti, pela tua frescura, pelos teus actos frios e desprovidos de carinho, ao sol não preciso de pieguices...a tua altivez parece combinar bem com os dias quentes..
No meio deste calor de uma primavera esquisita, que veio antes do tempo, procuro o lugar da ausência dos teus beijos, e procura a sensação que tivera em tempos que foram sempre tão estranhas de explicar, não chegaste a saber como isso me solidificava por dentro, como isso me bloqueava, mas no meio deste calor era disso que precisava, novamente...

domingo, 18 de março de 2012



As tuas palavras, as poucas que consegues inventar, confundem as minhas, minuciosamente escondes aquilo que realmente queres de mim, desconfio que nem tu sabes o que queres de mim, eu finjo que me consegues enganar...que importa quem ganha, um de nós tem de se ficar a rir...que sejas tu...

Deixo-me ficar, por entre o fumo daquele cigarro, não um cigarro qualquer, aquele que fumo á espera, que um dia percebas que eu não vivo de palavras...


É melhor que te despaches, porque o cigarro já vai a meio...

sexta-feira, 9 de março de 2012

Eu não sou destas coisas, mas que elas existem, existem e todo o cuidado é pouco...
Há uns anos a trás um daqueles senhores que vende bijutaria, (que impinge melhor dizendo) como quem não quer a coisa, agarra me no braço e espeta-me uma daquelas pulseiras artesanais no pulso, com uma imagem de um escaravelho, virou-se para mim e disse: " Com isto teu homem nunca mais ti larga", ao ouvir aquilo pensei cá para mim, ora portanto com a sorte que eu tenho arranjo um primata homo sapiens do mais estronço que possa haver e á conta da pulseira do escaravelho há de persistir na minha vida tal qual uma lapa...
Hoje passados alguns anos, a mexer nas minhas bugigangas dou com o escaravelho esquecido lá pelo meio, e revejo as minhas experiências amorosas e pensei decididamente, deixa-me lá deitar esta pulseira do demo fora não vá o diabo tecê-las e isto ficar pior do que está!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Há pessoas que aparecem quando não devem, pessoas que esperamos que apareçam no momento certo, mas por incrível que pareça o momento nunca parece o certo...
Há pessoas que esperam para entrar na vida de outras pessoas, e quando têm permissão rapidamente se vão embora, da mesma forma que entraram, parece esquisito, mas é mais normal do que parece...Há pessoas que pedimos por tudo para saírem e nem com a força de mil vacas, todas juntas e para o mesmo lado, arredam pé...
E depois existem aquelas pessoas que simplesmente vão ficando, porque sim, porque tem de ser, e dizem que o que têm de ser têm muita força e é verdade...e sem qualquer explicação permanecem na nossa vida e enchem-na de tudo o que precisamos....Trazem-nos sorrisos, gargalhadas, silêncios e segredos, palavras, momentos e gestos que vão ficando gravados...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012



Beijas me a boca com medo de se criarem laços, mas fazes me sorrir...o meu sorriso incomoda-te e perguntas sempre o porquê de me estar a rir, esqueces-te que muito antes de um beijo os laços já foram estabelecidos, resta nos somente garantir que permaneçam entre nós, o que me parece impossível...



Prendes me as mãos nas tuas, sinto os teus dedos a apertarem os meus, agarras me os pulsos e não me consigo libertar. Meço forças contigo e acabo vencida pelo cansaço, deixo-me levar pelos teus braços que me envolvem...deixo-me ficar...porque não?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Hoje era daqueles dias que uma pá, só, não chegava, era preciso uma retroescavadora para abrir caminho para baixo!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012



" Mãe estás me a mentir? Não... Estás me a mentir outra vez... Olha agora! Mentes ás outras pessoas porque é que não me irias mentir a mim?!...promete que entre nós não vai haver mentiras...nunca, nunca mais!"






Isto foi o que ouvi, sentada no banco do autocarro...há coisas que aquela criança de 7 anos, mais ou menos, vai perceber que nem tudo o que se promete pode-se cumprir!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A quem é que eu tenho de pedir autorização para chorar?

...é que isto anda impossível, tenho lágrimas para derramar durante umas boas 24h, e nada, não consigo!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O próximo maluco que me calhar na rifa, sim porque já estou conformada que vai ser maluco, e para além de virem em rifa, porque eu tenho um grande magnet que os atrai, quando eu escolho não é muito diferente...dedinho para a merda, já alguém dizia! Não me dispersando...faço questão de lhe perguntar de imediato, para não perdermos muito tempo com mais do mesmo...Estás a pensar ficar por mais de 6 meses? Se não, podes ir pelo mesmo sitio que vieste. Tens intenção de me levar ao cinema e partilhares pipocas comigo, levares me a passear? Se não, esquece lá isso. Estás a pensar preencheres me os domingos? Se não, nem vale a pena ficares para o resto dos dias...Estás a pensar gostar de mim? Se não, então deixa te de merdas e segue lá a tua vidinha e deixa me estar sossegadinha.
Este vai ser um inquérito básico e obrigatório, que os candidatos terão de responder para se poderem candidatar a este reality show , que é a minha vidinha!

É tudo por agora!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012



Mais uma vez a história repete-se, só para não variar muito, só para não me habituar, que uma vez só, uma que seja, a história possa ser diferente...não sei quem é que disse que eu gosto das coisas sempre iguais? Não sei quem é que anda a escrever estas histórias? Não sei quem foi!...mas que fique já a saber, que não, eu não gosto das coisas sempre iguais, por não gostar é que tento variar um bocadinho a minha forma de ver as coisas, e á medida que as histórias avançam eu tento ver tudo de uma forma diferente, de outras perspectivas. Isto leva me a crer, que ou eu muito me engano ou isto não depende da forma como vejo o que me aparece á frente, isto depende é do filha da puta que anda a escrever as histórias, as minhas histórias...e chego á conclusão que finais felizes não é com ele!









sábado, 21 de janeiro de 2012



Acho que para o ano que vem volto a adoptar as passas...ao que me parece os m&m não têm surtido grande efeito sobre os desejos, ou talvez sejam os desejos que não sejam lá grande espingarda...olha já não sei!



É que ainda estamos em pleno mês de Janeiro e a vida da miúda já é uma caldeirada que só visto...isto promete!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



Não preciso que tomes as minhas dores como tuas, com o tempo aprendi a devorá-las por inteiro, na ânsia de não as sentir por completo, e depois minuciosamente vou as libertando, dentro de mim, e só assim consigo dar conta do recado. Não preciso do teu pedido de desculpas, não numa altura destas, não neste contexto, desculpas que me fazem sentir a pessoa mais idiota á face da terra. Não preciso da tua compaixão nem dos teus sentimentos de culpa, guarda essa tralha toda só para ti... Não preciso de um último abraço, nem que te despeças, não preciso de frases inacabadas, de pontas soltas, peças que ficam por montar e por decifrar, não preciso cá dessas merdas... Já me chega aquilo que tenho de sobra para me massacrar a inconsciência dos meus actos...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Já ouvi o teu nome e deu-me vontade de chorar, deu-me vontade de te bater e agora tenho vontade de rir", as cenas não são certas, eu não sou certa, tu menos certo, que eu és...e andamos assim ligádos por coisas que não são certas, a pisar coisas certas, a gostar de coisas erradas...Vá-se lá perceber no meio de tanta coisa o que está certo e o que está errado!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012





Não esperes que os meus passos te levem a algum lado, não esperes que possa ser o teu porto de abrigo algures perdido por ai. Não esperes verdades das minhas palavras, ensinaram me há pouco tempo a mentir, e agora sei, que é bem mais fácil encarar a realidade assim. Não esperes que o meu silêncio seja o tal, sei que todos procuramos um silêncio onde possamos, confortavelmente, estar...o meu silêncio é só mais um, eu sou mais uma, muitos mais silêncios virão. Não esperes de mim, o que não tive de ti, jogo injusto e absurdo, ao qual eu já estou desconfortávelmente habituada. Não esperes, porque isto é como as mentiras, são fáceis de ser aplicadas. Não esperes, que isso do quem espera sempre alcança é uma aldrabice de todo o tamanho...






terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Hoje a ferro e fogo queimei os sonhos, ou melhor a ferro e fogo fui queimada pelos sonhos, pelos meus sonhos... só queria que soubesses, que não tens esse direito...Não tens o direito de invadi-los assim, não desta maneira, não da forma como o fazes...Essa tua forma de fazeres as coisas, sempre de maneira errada, sempre á tua maneira, começa-me a irritar profundamente!
Rasguei-te dos meus dias, dos meus pensamentos, daquilo que queria para mim, das minhas lembranças, das minhas palavras, dos meus desejos...só me esqueci, que não consigo controlar a merda dos sonhos!

Como é que se rasgam os sonhos... ?!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sem capacidade de sentir, deixo-me arrastar por tudo aquilo que não alimenta o coração, pelo menos como devia. Mastigo as palavras doces e não me sabem a nada, acho que saem só porque sim e só porque não, porque calhou...
Não, o carinho não chega aqui, não há remetente nem destinatário, acho que ficou extraviado pelo caminho. Nada do que possam dizer vai mudar o silêncio do meu sangue a correr, vejo-me a balançar para a frente e para trás, não me oiço a bater, apenas corre e alimenta o sorriso que ainda se encontra aceso...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Estou a pensar pôr umas plantas na minha varanda, falta me só escolher o tipo de plantas e comprá-las porque os vasos de merda já os tenho e parece me a mim que à quantidade que têm, as plantas hão-de crescer rapidinho...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Coisas estranhas parte II




A miúda não gosta do ritual dos beijinhos, tem sempre as mãos frias, passa a vida a enrolar papel (e não se percebe muito bem porquê!) e bebe café sem o primeiro pingo...Faz barulho a mastigar pastilha, gosta de ouvir o barulho dos molares, a miúda é paciente e não gosta que lhe façam de parva, ninguém gosta é verdade!


A miúda canta baixinho e assobia quando está distraída, adora papagaios de papel e de ver o céu a arder no final de uma tarde de inverno...






Querido Kurt, se não for pedir muito, espera por mim...