terça-feira, 28 de dezembro de 2010


E que este novo ano entre como deve ser, que seja melhor que ao outro que está a acabar...que entre com tudo aquilo a que tem direito...a espumante, a 12 passas com os desejos pedidos a pormenor, em cima de uma cadeira, a atirar uma coisa velha pela janela, a barulho de tachos e panelas e até com á celebre cuequinha azul...para que a sorte venha com a força toda há que fazer tudo isto, e mais alguma coisa que queiram inventar.

Mas para que o novo ano entre com tudo há que ter aqueles de quem mais gostamos perto de nós...e que eles se mantenham assim bem pertinho de mim o ano que vem.


BOM ANO A TODOS =)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tens medo...



Tens medo que tudo aconteça de novo. Tens medo que seja tudo igual… tens medo de dizer aquilo que sentes, aquilo que estás a pensar…tens medo… de mostrar aos outros que gostas, que não gostas, o que queres e o que esperas. Tens medo de te mostrar, tens medo que não gostem ou que gostem demasiado, tens medo de te magoar de sofrer. Tens medo da desilusão, do desgosto, das lágrimas e dos gritos, de estar sozinho no meio da multidão que conheces, tens medo de esperar tens medo de querer demais, tens medo das palavras e dos gestos, do carinho e da entrega, tens medo de ti…
Deixa de ter medo faz com que as coisas aconteçam, não contornes o caminho, deixa os truques e as batotas, as cartas e os trunfos guardadados, deixa de esconder o jogo e larga as cartas na mesa... deixa te ir, e se de novo acontecer, se de novo tiveres que chorar, e se de novo tudo tiver caido…deixa… deixa que tudo caia, que tudo se espalhe no chão, de novo, que tudo pareça desorganizado e confuso e irremediável…deixa te cair com tudo…depois levantas-te, de novo, e recolhes os estilhaços que mais uma vez a vida fez quando passou por ti…. Recolhe e guarda, um dia vais ver que hão-de servir para alguma coisa…

domingo, 13 de junho de 2010

"Saiba quando ele lhe está a mentir..."




Será possível que alguém hoje em dia siga á risca tudo o que se lê nas revistas?
Pergunto me isto porque no outro dia ao folhear uma Cosmopolitan deparei me com um artigo que deu que pensar, com um tema muito promissor como vão perceber…
Que os homens são previsíveis já todo o mundo sabe, que podiam vir com um manual de instruções universal (que engloba 90% da população masculina) já toda a gente sabe também, que as mulheres tem um certo grau de complexidade e há por ai o estigma de serem umas incompreendidas e que o maior desejo de muitas delas era ver a própria encarnação do pinóquio nos seus companheiros toda a gente deveria saber... agora o que eu pelo menos não sabia é que havia alguém que permitia publicar este género de coisas, e espalhar o pânico na comunidade masculina : “Saiba quando ele lhe está a mentir”, ora ai está o que todas as mulheres gostariam de saber previamente, evitava se muita confusão…mas será que o conteúdo do artigo é aceitável?
Havia vários tópicos que indiciavam atitudes de mentira dos quais alguns me despertaram mais interesse tais como: “se notar que ele tem a garganta seca”, “se ele tiver as mãos nos bolsos”, “se ele for demasiado carinhoso” “se tiver uma respiração ofegante”. Ora a avaliar pelos tópicos lançados ficamos logo apreensivos com o resultado do artigo.
Digamos que dá que pensar… ou o objectivo é subestimar ainda mais a raça masculina, tornando os tão básicos que os seus actos podem ser resumidos em alguns tópicos, ou é complicar ainda mais alguns relacionamentos, e tendo em conta que em matéria de relacionamentos o Ser humano é o menos complicado, ou então tornar algumas mulheres ainda mais paranóicas e obcecadas por natureza…portanto é de facto uma boa opção pôr em prática estas dicas como já devem ter percebido…
Aqui vai as minhas sugestões, aos homens tenham mais atenção aos gestos que fazem quando estão a mentir, podiam também optar por não o fazer (o sexo feminino agradece) ou então tenham mais atenção ao tipo de leitura que as vossas namoradas tem…

sábado, 29 de maio de 2010

Esta vida de estudante tem muito que se lhe diga...ora eu não tenho feito outra coisinha se não dedicar me aos estudos e aos livrinhos a full time...tem sido semanas bastante complicadas...
Este dilema do estudar ou não estudar comigo não dá muito resultado, tenho mesmo de estudar visto ter ficado comprovadissimo que só assim haverá hipotese de me safar, comigo não há cá sortes, rezas,santinhos que me valha nem coisa parecida, "ou vai ou racha", e nesta tentativa mais vale ir sem rachar...
Talvez por não ter o minimo jeito para disfarçar que estou a fazer trafolhice,não custumo utilizar cábulas,mas com um empilhamento de frequeências sub-humano lá tive que recorrer a esta prática e descubri que é preciso uma manha, uma sabedoria, uma "estaleca" para dominar a arte de cabular sem ser apanhado, que eu definitivamente não a tenho nos meus genes...mas tive de o confirmar por experiencia própria...será sorte nula, falta de jeito, burrice...não sei...o que sei é que a experiência foi realizada com insucesso, conclusão...não voltar a repetir...

sábado, 17 de abril de 2010

Tudo é possivel....


Será possível? Claro que é possível, tudo é possível, se há coisas que aprendemos com o decorrer dos tempos e da história é que até as coisas mais absurdas são possíveis, os erros mais disparatados, as loucuras mais descriminadas, são possíveis…basta querer e querer todos queremos, bem lá no fundo, queremos…
Deixa me dizer te como é que é possível acontecer coisas inesperadas, os sentimentos, os impulsos, os caprichos, a rebeldia são factores de peso para que insistamos nos impossíveis, com tudo isso combatemos indiscriminadamente olhares mais severos, críticos, sépticos que possam por em causa a nossa vontade de conseguirmos o impensável.
É possível pormos tudo em causa, até mesmo a nossa existência, sem qualquer explicação prévia, conseguimos por tudo a perder, tudo o que construímos, valores princípios, certezas e incertezas, tudo e mais alguma coisa é exposta em cima da mesa de apostas, e acredita que é possível num abrir e fechar de olhos perdermos tudo…eu achei que tinha perdido tudo e deixa me dizer te que todas as minhas cartas estavam em cima da mesa, não tinha cartas na manga trunfos para poder recuperar nada quando o nosso jogo já estava no fim. Talvez tenha sido esse, o meu erro…é possível!
É possível acharmos que tudo não tem mais volta, que no meio de todas as voltas que demos, esta foi a melhor volta possível, que no meio do tornado onde nos encontrávamos e de todas aquelas manobras giratórias que nos fizeram perder o fio á miada esta foi a posição mais cómoda, mais confortável para um dos dois. Na minha opinião a nossa volta foi incompleta, mas é possível deixar voltas incompletas para mais tarde acabar? O que ficou por fazer o que ficou por dizer, será? Sempre achei que a vida era um puzzle e que há medida que o nosso tempo se ia desenrolando e desfiando, entretínhamos nos a montar peça a peça com toda a calma do mundo, mas duvido que seja assim, talvez o puzzle acabe por ficar com peças perdidas por ai, o tempo corre não te esqueças, o mundo gira e as peças com as novas modernices acabam por se adaptar ao resto do puzzle e se não se adaptarem damos um jeitinho para que se acomodem junto de todas as outras peças, pois afinal de contas tudo é possível, não é?
Pergunto me se é possível gostarmos de alguém de forma gratuita como gostei de ti? Umas das minhas próprias questões ás quais eu sei responder prontamente, sim é possível, de forma incondicional, inexplicável, simples, prática, sem qualquer tipo de dúvida é possível, porque tudo é possível e isto sem sombras de duvidas foi possivel...

É possível acharmos que podíamos ter feito mais quando no fim de contas já tudo tinha sido feito e dito, nada mais tinha ficado por dizer? Decididamente, e agora digo que é bem possível ficarmos com essa sensação, que depois de tudo ter sido feito e que a decisão nem tenha sido nossa, poderíamos com certeza ter feito mais, ter dado mais, ter mostrado mais…acho que por mais que se faça há sempre qualquer coisa que fica por fazer ou por dizer, quer queiramos quer não.
Posso te afirmar que é possível pensarmos ainda, que no meio de pensamentos demasiado confusos e sumidos tudo aconteceu por um motivo, que infelizmente lutamos todos os dias para encontrar esse bendito motivo que nos dê força para pelos menos continuarmos. Aparentemente esse motivo até pode ser uma certeza mas depressa percebemos de que de certezas nada é feito... mas o tempo faz com que o nosso motivo esteja sempre a fugir, evapora se como por magia, desfaz se como se nunca tivesse existido, dilui se num mar de distancia e de saudade, escorrega, quando damos por ele já se esvaziou por entre a palma da mão que com tanta força, certeza e confiança o seguravamos.

Como podes ver esta é uma luta diária quase injusta e sub humana que não sei até que ponto não é como o jogo de cartas que se acaba por perder, mas a busca desse motivo para que tudo tenha acontecido é essencial para que no mínimo toda a história faça algum sentido…

Como pudeste ver, tudo foi possível, tudo é possível e foi isso que tu me ensinaste que até aquilo que nunca achamos ser possível, pode nos mostrar o reverso da moeda, o outro lado que basta querermos e que o impossivel passa a ser possivel...num abrir e fechar de olhos.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Meu querido tamagotchi.....


Já poucas são as pessoas que esperam alguma surpresa nas coisas que estão fora de moda, eu pelo contrário habituei me desde muito cedo a esperar sempre mesmo que seja de algo que viesse atrasado. Sempre foi assim, desde gaita que sempre tive as coisas um pouco depois de toda gente as ter e não era por esse motivo que deixava de dar valor quando as coisas finalmente chegavam às minhas mãos. Fica aqui então registado que não tenho nenhum trauma de infância que me influencie nas decisões do dia-a-dia, que apesar de parecer, sofro sim, de uma maluquice aguda…que provavelmente não terá cura e com uma origem desconhecida…
Numa visita banal a uma loja chinesa, ou poderia se dizer a um quase centro comercial chinês porque aquilo é gigante, no qual se encontra tudo e mais alguma coisa, que na hora achamos que poderá vir a fazer falta mas que na verdade não fará, deparei me com o corredor da secção de crianças. Numa das muitas prateleiras lá estavam os tamagotchi´s, várias cores, vários feitios, tamanhos, com ou sem antenas, com bolsas, uma variedade que só visto. Fiquei eufórica e apetecia me trazer todos, e eu até nem tenho uma veia consumista muito acentuada. Decidi juntamente com um amigo que seria uma boa altura para adquirir um bicho daqueles. Vinham aos pares, achamos que era uma promoção, mas depressa percebemos que era mais que isso, muito mais. Era a oportunidade de construirmos uma família vistual, ou melhor dizendo um galinheiro virtual. Os nossos bichos eram galinhas, com todos os estádios a que tínhamos direito, começando do ovo até ficar galo. Há medida que o tempo passava iam evoluindo, e quando crescessem podíamos acasalar, os bichos claro. Eu e o meu amigo andamos num frenesim com esta pequena loucura virtual, apitam quando tem fome, quando tem cocó, quando estão doentes, quando querem brincar….uma doçura…
Hoje quando olho para meu bicho a saltar no ecrã tão inofensivo não percebo porque nunca me deixaram ter um quando era mais nova…é um sentido de responsabilidade que se incute, como um animal de estimação verdadeiro, uma expectativa de o ver crescer, uma ansiedade para que não morra e que eu não faça nada de mal, uma preocupação para que esteja bem…estou de férias uma boa distracção, quero ver como vai ser quando entrar novamente nas aulas, uma segada é o que vai ser, uma grande segada…

sexta-feira, 26 de março de 2010

Quando for grande....


Quando for grande não quero ser policia, o meu pai diz que são todos uns bananas, e que é como se não existissem. Está sempre a dizer-me para que siga medicina, mas o que eu queria ser era power ranger na selva, não acho lá muita piada á história de ser médico. Gostava de mostrar a esses animais que andam por ai, e que vão andar sempre quem é que manda, e quem é que realmente sabe…posso?
Quando for grande quero ser como o Vasco da Gama “andar por mares nunca antes navegados” e mostrar a todos aqueles velhos do Restelo, que continuam a atrasar o país, que com aquilo que temos e somos no nosso país se pode fazer a diferença e que mais uma vez estavam errados…
Leonor tem 10 anos de idade quando crescer quer ser como a Amália Rodrigues cantora na língua de Camões e quer levá-la aos quatro cantos da terra com orgulho. Estranha a opção de Leonor, pelo menos nos tempos que decorrem, com tanto cantor estrangeiro, cheio de brilho e de glamour, a pequena Leonor quer logo ser como a Amália…e ainda bem que sim, esperemos que até lá não mude de ideia, porque de facto a fadista portuguesa tem tanto ou mais glamour que essa estrageirada que anda por aí.
Quando for grande quero ser cientista, mas quero ser cientista em terras lusas, não quero estar empacotado e carimbado como tantos foram para brilhar noutro pais…quero aprender no nosso país, queria que o pais acreditasse em mim e que financeiramente me desse mais apoio, que pudesse investir na minha formação e que alargasse o mercado de trabalho para que não tenha que ir para fora.
Quando for grande o Manel que tem 9 anos diz que quer ser o pai natal, mas que vai trabalhar o ano todo, para ajudar aqueles que mais precisam e ficam esquecidos como sempre durante todo o ano, pois que na verdade quem precisa não precisa só no natal.
O Martim quer ser político, diz que há-de chegar a primeiro-ministro do nosso pais, mas este rapaz inocente de apenas 10 anos de idade di-lo com todo o orgulho, que acaba por suscitar curiosidade a quem o ouve.
Os 7 anos de idade do Zé deram lhe então o conhecimento que quer ser realmente um bom agricultor, quer plantar arvores de frutos, hortícolas, etc…
Esperemos que nessa altura quando o Zé for agricultor e tiver a sua propriedade, Martim que irá ser Primeiro-ministro na altura lhe conceda mais contribuições, incentivos e que tenha como prioridade o que é nosso, o que cresce por essas terras de um pais que tinha tudo para ser um verdadeiro pais e que não mande vir de fora. Acreditemos nós que daqui a uns anos o Martim pense assim, e que entretanto o Zé não desista de ser agricultor, porque como as coisas estão e a crescer nesta realidade que hoje vivemos é um pouco difícil que não se pense em desistir…
Pergunta se á Mariana o que quer ser quando for grande, ela reflecte um pouco, faz se silencio, e por entre um sorriso responde calmamente e descontraída, “ ainda não sei ao certo, só sei que não quero ficar desempregada como o meu pai está neste momento…”
As crianças tem destas coisas, não se percebe ao certo como podem simplesmente ter uma noção da realidade, pelo menos mais colorida que a nossa, mas ainda bem que assim o é, porque se não muito mal andávamos, são as pequenas sementes que desesperadamente queremos semear para que num futuro risonho como elas possa crescer forte, convictas que o mundo pode ser diferente. Quando assim o deixar de ser, talvez tudo tenha acabado…

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A querer continuar esta romaria da escrita...cuja pass do outro blog ficou esquecida algures...aqui esta o novo e fresquinho blog...e fica aqui a promessa que vai ser actualizado com frequencia....


blog antigo...nao deixem de ver : http://mafaldapousada.blogspot.com/...