domingo, 29 de abril de 2012

Things are easy when you big in Japan

Não me importo com aquilo que dizes de mim, com aquilo que pensas a meu respeito, até acho piada as pessoas acharem que sou maluca, não é de todo mentira. E eu sei, que é isso que pensas de mim...
Deixei de me importar com o dizem já há algum tempo...
A musica diz que é fácil quando és grande no Japão, mas mais fácil é ser se maluco em qualquer lado, aqui, ali ao lado até mesmo no Japão...
Fico me com a minha maluquice, a que vai ficando intacta, a que vai sobrevivendo a pessoas como tu, que falam sem saber...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sentas-te a meu lado, passas os dedos de vergonha pela areia, depois de a sentires, agarras com as mãos uma parte dessa areia e deixas cair lentamente, como o teu á vontade lentamente se acomoda. Olhas em frente, fixas a linha de mar e quebras o silêncio entre nós, mas não olhas para mim. As tuas palavras são, literalmente, levadas pelo vento, para que quero eu as tuas palavras?! Não te oiço,não te quero ouvir, mas isso tu não sabes...as tuas palavras nunca despertaram em mim interesse...
Fito-te o olhar e tenho a sensação de sempre, a sensação de fim da tarde quente, do teu abraço apertado, a sensação familiar de que não vão ser precisas palavras para descrever aquilo que estou a ver, aquilo que estou a sentir, a sensação que aconteça o que acontecer vamos sempre pertencer um ao outro...
Encho as minhas mãos de areia, abro e deixo-a cair para as tuas, espero que segures bem...

domingo, 15 de abril de 2012

A miuda começa por perder o telemóvel, segue-se uma semana hilariante com trabalhos da faculdade que não lembram a ninguem, e não é um nem dois, são muitos, a proposta de monografia, trabalho final de curso, foi negada pelo hospital, encontra-se neste momento na banca rota, discutiu com a melhor amiga e para culminar a semana, cerejinha no topo do bolo, vai trabalhar recebe e perde o dinheiro...Conclusão: vida de merda!
Portanto, perante este panorama animador, a miuda só pede para voltar a encontrar a sorte que tinha, se alguém a encontrar algures por ai a sorte da miuda, a pouca que a miuda tinha, é favor de avisar, porque tem me deito imensa falta...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os teus passos anunciam a chegada de alguém que já não reconhece os próprios passos...alguém que já traz consigo o peso de uma vida de fracassos, os passos de hoje são diferentes dos de antigamente, trazem arrastado as consequências dos actos, que não foram pensados. Hoje sinto-te as rugas, que pesam de dor, oiço os passos que contam as histórias por onde tu andaste.

Sinto o cheiro dos dias contados, os nossos, que sempre tiveram contados desde que nos conhecemos e quando passo a mão pelo caderno sinto o carvão que escreveu as nossas lembranças.

Hoje pressinto-te aqui, já não te vejo, nem a ti nem ao resto do mundo, os meus pensamentos confundem a sanidade que me foi sobrando dos dias e misturo a realidade com a fantasia...os meus olhos não se abrem, não há cores nem sombras a desenhar nada, restou-me apenas os outros sentidos e a loucura que me trazem felicidades, as últimas da minha vida...

domingo, 8 de abril de 2012



As palavras queimam o ar, não sabem quem atingir, se a ti ou se a mim...Confundimos os gestos, que se esforçam para nos magoar, misturamos a distância ao sabor dos olhares que se vão perdendo por entre o espaço que nos separa e pouco a pouco tudo parece igual, o meu e o teu querer, a malícia entre nós, por muito que o tempo passe há-de ser sempre a mesma....